terça-feira, 20 de maio de 2008

IsabelBragança

Lisonja de Armas de D. Isabel de Bragança
(1402-1465)
Casou com o Infante D. João, filho de D. João I de Portugal e de D. Filipa de Lencastre. Era sua sobrinha. Esta foi filha do 1º Duque de Bragança, D. Afonso, filho ilegítimo de D. João I. Lisonja partida: primeiro, armas de seu marido Infante D. João com o lambel de diferença (de ouro com cantão inferior direito de vermelho nos três pendentes); segundo: de prata, com uma aspa de vermelho, carregada de cinco escudetes das armas do Reino, com filete de negro sobreposto em barra ou contrabanda (Bragança).

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Constança(Rainha)

Lisonja de Armas de D. Constança Manuel (1320-1349)
Rainha de Portugal, Infanta de Castela
Filha de João Manuel de Castela, Príncipe de Vilhena e de Constança Infanta de Aragão. Casou em primeiras núpcias com D. Afonso XI, Rei de Castela, enviuvou e casou em segundas núpcias com Príncipe D. Pedro, futuro Rei de Portugal. Partida: primeiro, Armas de seu segundo marido; segundo, esquartelado: I e IV - de vermelho, com uma asa aberta de ouro, terminada por uma mão de carnação, empunhando uma espada de prata, guarnecida de ouro; II e III - de prata com um leão de púrpura armado e lampassado de azul.

Leonor(Rainha)

Lisonja de Armas de D. Leonor Teles (1340-1386)
Rainha de Portugal
Filha de D. Martim Afonso Telo de Meneses e de Aldonça Ana de Vasconcelos. Casou com D. Fernando I de Portugal. Partida: primeiro com as Armas de seu marido; segundo: Esquartelado: I e IV - pleno de ouro (Meneses); II e III - de prata com leão de púrpura armado e lampassado de azul (Silva).

Isabel(RainhaSanta)

Lisonja de Armas de D. Isabel (1271-1336)
Rainha de Portugal, Rainha Santa
Infanta de Aragão, filha de D. Pedro III Rei de Aragão e da Sicilia e de Constança von Hohenstauffen, Rainha da Silicia. Partida: primeiro, armas de seu marido o Rei D. Dinis I de Portugal; segundo de ouro com quatro palas de vermelho (Aragão).

AfonsoSanches

Brasão de Armas de D. Afonso Sanches (1289-1329)
Mordomo-Mór do Reino de Portugal
Senhor de Vila do Conde. Filho ilegítimo do Rei D. Dinis I de Portugal e de Aldonça Rodrigues Talha. Casou com Teresa Martins (de Meneses) 5ª Condessa de Albuquerque. Escudo de prata com cruz de vermelho carregada com castelos de ouro, vintes escudetes de azul sobrecarregados de onze besantes acantonados de cinco em cinco. Os laterais virados para o abismo do cantão. Sendo D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis, e ainda não havendo uma tradição heráldica muito forte, adoptou os mesmos elementos de seu pai mas com disposição e repetições diferentes. Conde de Albuquerque (em Espanha) pelo seu casamento.

Beatriz(Rainha)

Lisonja de Armas de D. Beatriz (1293-1359)
Rainha de Portugal, Infanta de Castela
Filha de D. Sancho IV de Castela, o Bravo, e de Maria de Molina. Casou com D. Afonso IV de Portugal. Partida: primeiro de prata com cinco escudetes de azul carregados de onze besantes do primeiro, os laterais virados para o abismo; bordadura de vermelho carregada de castelos de ouro abertos de vermelho; segundo, esquartelado: I e IV - de veremlho com castelo de ouro aberto de azul (Castela); II e III - de prata com leão rompante de púrpura coroado de ouro (Leão).

InêsCastro

Lisonja de Armas de Inês de Castro (1320-1355)
Rainha de Portugal
Casou com D. Pedro I de Portugal, filha de Pedro Fernandes de Castro, o da Guerra, Senhor de Lemos. Chegou Portugal em 1340, integrada como aia no séquito de D. Constança Manoel, que iria casar com o Príncipe D. Pedro, herdeiro do trono. O Príncipe D. Pedro apaixona-se por Inês pouco tempo depois, negligenciando a mulher legítima, D. Constança, e pondo em perigo as débeis relações com Castela. Tentando colocar empecilhos entre D. Pedro e D. Inês, D. Constança dá a Inês seu filho recém-nascido, o Infante D. Luis (1343), em baptismo, com a esperança de que os laços de parentesco espiritual impostos pelo compadrio afastasse os enamorados. Mas D. Luís não chega ao primeiro ano de vida, e pouco afecta os sentimentos de D. Pedro e D. Inês.
O Rei D. Afonso IV, exila D. Inês de sua corte em 1344, temendo o escândalo. Não há porém indícios de que o relacionamento tenha sido consumado, então.
Em Outubro de 1345, D. Constança Manoel morre em decorrência do nascimento do Infante D. Fernando, deixando D. Pedro viúvo e livre para enfrentar o pai e trazer D. Inês de volta do exílio em Albuquerque. O casal foi morar longe da corte no norte de Portugal, onde nasceram os quatro filhos, os Infantes D. Afonso (morto ainda criança), D. João, D. Dinis e D. Beatriz, reconhecidos pelo pai. D. Pedro afastou-se da política, da corte e de suas prerrogativas de herdeiro.
D. Afonso IV tentou por diversas vezes organizar um terceiro casamento para o seu filho, com uma princesa de sangue real, mas Pedro recusa tomar outra mulher que não Inês. Entretanto, o único filho legítimo de Pedro, o futuro rei D. Fernando I, mostrava-se uma criança frágil, enquanto que os bastardos de Inês prometiam chegar à idade adulta. A nobreza portuguesa começava a inquietar-se com a crescente influência castelhana sobre o futuro rei.
Depois de alguns anos no Norte, Pedro e Inês, retornam a Coimbra e instalam-se no Paço de Santa Clara. A 7 de Janeiro de 1355, D. Afonso cede às pressões dos seus conselheiros, e aproveitando a ausência de D. Pedro numa excursão de caça, assina a sentença de morte de D. Inês. Pero Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco dirigiram-se ao Mosteiro de Santa Clara em Coimbra, onde Inês se encontrava e justiçaram-na, degolando-a. A morte de Inês não trouxe D. Pedro para mais próximo do pai, antes pelo contrário, o herdeiro revoltou-se contra D. Afonso IV, que responsabilizou pela morte. Mais uma vez pai e filho encontram-se em campos opostos numa guerra civil. A Rainha D. Beatriz intervém e após meses de escaramuças, a paz é selada em Agosto de 1355.
D. Pedro tornou-se o oitavo rei de Portugal em 1357. Em Junho de 1360 faz a famosa declaração de Cantanhede, legitimando os filhos ao afirmar que se havia casado secretamente com Inês, em 1354 "...em dia que não se lembrava...". A palavra do rei, e de seu capelão foram a única prova deste casamento, mas para tanto talvez devamos repensar a questão dentro do conceito de casamento na Idade Média. D. Pedro mandou construir dois esplêndidos túmulos no mosteiro de Alcobaça, um para si e outro para onde trasladou os restos de sua amada Inês. A tétrica cerimónia do beija mão, tão vívida no imaginário popular, provavelmente foi inserida nas narrativas do final do século XVI, depois de Camões escrever no Canto III do seu Os Lusíadas, a tragédia da Linda Inês.
D. Pedro juntou-se à amada em 1367, e os restos de ambos jazem juntos até hoje. As suas Armas seriam: Partida, primeiro de Portugal (da Dinastia Afonsina), segundo de prata com seis arruelas de azul (Castro) ilegítimos.

Urgel(Condessa)

Lisonja de Armas de D. Isabel de Aragão (1409-1443)
Duquesa de Coimbra e Condessa de Urgel
Filha de Jaime II de Aragão e Conde de Urgel. Casou com D. Pedro, Infante e Regente de Portugal, Duque de Coimbra. Partida: primeiro, Armas de Portugal/Aviz com lambel de prata carregado de três mosquetas de arminho nos três pendentes; segundo pleno de Aragão.

Leonor(Rainha)

Lisonja de Armas de D. Leonor (1458-1525)
Rainha de Portugal
Casou com o Rei D. João II, o Príncipe Perfeito, seu primo, era filha de D. Fernando, Infante de Portugal e 2º Duque de Viseu e de D. Beatriz, também Infanta de Portugal. Partida: primeiro de Portugal, segundo de Portugal.

Coimbra(Duque)

Brasão de Armas de D. Jorge de Lancastre (1481-1550)
Duque de Coimbra
Escudo de prata, cinco escudetes de azul postos em cruz, cada um deles carregado de cinco besantes do campo, dispostos em aspa; bordadura de vermelho, carregada de sete castelos de ouro abertos de vermelho, e um filete de negro posto em contrabanda e atravessante sobre tudo. Timbre: um pelicano ferido de vermelho, no seu ninho, alimentando os filhotes. Lencastre, Lancastre ou Alencastro são tudo formas do apelido derivado da denominação da Rainha D. Filipa de Lencastre e proveniente este nome do titulo de seu pai, o príncipe inglês João de Gand, Duque de Lancaster. Como apelido, foi dado pelo Rei D. João II a seu filho natural legitimado. Senhor D. Jorge que foi Duque de Coimbra e Mestre das Ordens de Santiago e de Avis. Foi casado com D. Beatriz de Vilhena, filha do senhor D. Álvaro de Portugal, filho do segundo Duque de Bragança D. Fernando e de sua mulher D. Filipa de Melo, com geração que deu continuidade a este apelido. A descendência portuguesa do referido filho natural do Príncipe Perfeito dividiu-se em dois ramos principais, dos Duques de Aveiro, que é hoje representado pela Casa dos Marqueses de Lavradio, e dos comendadores-mores de Aviz cuja a primogenitura caíu na Casa dos Condes de Vila Nova de Portimão.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

ÍnclitaGeração

Brasões de Armas dos Infantes
Filhos homens de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre. usaram as Armas de seu pai (Portugal/Aviz) com diferenças de tradição inglesa trazidas com o casamento de sua mãe e seu Mestre-de-Armas Principal, Arrieta (Harriet?). O dragão é o animal quimérico que é derrotado por S. Jorge, Patrono da Cavalaria e Patrono da Inglaterra e desde então também Patrono de Portugal. Grito de Guerra: "Arraial, Arraial, por S. Jorge e Portugal", diferenciando-se dos castelhanos que também como os portugueses usavam: "por Santiago", aquando do início dos ataques nas suas batalhas contra os inimigos.

João(Infante)

Brasão de Armas de D. João (1400-1442)
Infante de Portugal
Brasão de armas de Portugal/Aviz. Diferença: lambel de ouro carregado com meia brica de vermelho no cantão direito do contra-chefe nos três pendentes. Foi o 3º Condestável de Portugal, e 10º Mestre da Ordem de Santiago.

Fernando(Infante)

Brasão de Armas de D. Fernando (Santo)
Infante de Portugal (1402-1443)
Escudo de prata com cinco escudetes de azul carregados com onze besantes do primeiro (Portugal); bordadura de vermelho com castelos de ouro abertos do mesmo (Castela), sobre esta uma cruz florenciada de verde cosida. Como diferença dos seus irmãos, os da ínclita geração, usou dois leopardos de ouro afrontados, armados e lampassado de azul no lugar dos castelos do chefe. Morreu em Fez cativo.

Duarte(Príncipe)

Brasão de Armas de D. Duarte I (1391-1438)
aqui como Príncipe de Portugal.
Primeiro filho de D. João I de Portugal e de D. Filipa de Lencastre. Usa as armas de Portugal/Aviz. Enquanto príncipe, na vida de seu pai, usou como diferenças o lambel de prata de três pendentes e como timbre um dragão sainte de ouro lampassado de vermelho. Após a morte de seu pai retirou o lambel.

Viseu(Duque)

Brasão de Armas do Infante D. Henrique (1394-1460)
Duque de Viseu
Terceiro filho de D. João I de Portugal e de D. Filipa de Lancastre. Escudo de prata com cinco escudetes de azul carregados com onze besantes do primeiro, os laterais virados para o abismo (Portugal); Bordadura de vermelho com castelos de ouro abertos de vermelho (Castela), entre eles as pontas da cruz florenciada de verde (Aviz). Diferença: lambel de azul carregados com três flores-de-lis de ouro (França). Usava também como timbre um dragão sainte de verde e lampassado de vermelho. Lema: "talent de bien faire".

Filipa de Hainaut

Lisonja de Armas de Filipa de Hainaut (1314-1369)
Rainha de Inglaterra
Filha dos Condes de Holanda e Condes de Hainaut. Casou com Eduardo III de Inglaterra, avó de D. Filipa de Lancastre e Bisavó de D. Duarte I de Portugal. Partida: primeiro, Armas de seu marido, esquartelado: I e IV - de azul semeado de flores-de-lis de ouro (França); II e III - de vermelho, com três leopardos de ouro armados (garras) e lampassados (língua) de azul (Inglaterra); segundo, esquartelado: I e IV - de ouro com leão rompante de negro armado e lampassado de vermelho; II e III - de ouro com leão rompante de vermelho armado e lampassado de negro (Hainaut).

João de Gant

Brasão de Armas de João de Gand (1340-1399)
Duque de Lancastre
Avô de D. Duarte I de Portugal, Pai de D. Filipa de Lancastre. Escudo esquartelado como o de seu pai Eduardo III, de Inglaterra com diferença: lambel de prata com três mosquetas de arminho nos três pendentes. Foi também Conde de Derby, Conde de Leicester (2ª criação do título).

EduardoIII(Inglaterra)

Brasão de Armas de Eduardo III (1312-1377)
Rei de Inglaterra
Bisavô de D. Duarte I de Portugal. Avô de D. Filipa de Lancastre. Pai de João de Gant. Escudo esquartelado: I e IV - de azul semeado de flores-de-lis de ouro (França); II e III - de vermelho com três leopardos de ouro postos em pala, armados (garras) e lampassados (língua) de azul.

Filipa

Lisonja de Armas de D. Filipa (1437-1497)
A única filha solteira do Infante D. Pedro, Duque de Coimbra, levou uma vida de recolhimento no Mosteiro de Odivelas. Partida: primeiro, de prata pleno (próprio para receber as armas do marido); segundo, Armas de seu pai o Infante D. Pedro.

Beatriz(Clèves)

Lisonja de Armas de D. Beatriz (?-?)
Senhora de Clèves e de La Mark
Filha de D. Pedro, Duque de Coimbra, como os seus irmãos foi acolhida na Borgonha e casou com Adolfo de Clèves e de La Mark, Senhor de Ravenstein (1425-1492), filho do Duque de Clèves. Partida: primeiro, de vermelho carregado com um carbúnculo de ouro; segundo, Armas do Infante D. Pedro (Portugal/Aviz) com diferença própria (lambel de prata com três mosquetas de arminho em cada pendente.

Jaime(Cardeal)

Brasão de Armas de D. Jaime (1434-1459)
Cardeal
Filho de D. Pedro, Duque de Coimbra, passou a Borgonha, enveredou pela carreira eclesiástica, foi Bispo de Arras e Abade de Dunas (na Ordem de Cister). Foi Arcebispo de Lisboa. Nomeado Bispo de Pafos (Chipre) pelo papa Calisto III e o Papa Pio II tornou-o Cardeal. Escudo esquartelado: I e IV - armas de seu pai o Infante D. Pedro; II e III - armas de Aragão (pleno - armas de pretensão também usadas por sua mãe e seu irmão D. Pedro).

Isabel(Rainha)

Lisonja de Armas de D. Isabel (1432-1455)
Rainha de Portugal
Casou com seu primo-irmão o Rei D. Afonso V. Partida: primeiro, Armas de D. Afonso V (Portugal/Aviz); segundo, Armas de D. Pedro, seu pai, Infante de Portugal e Duque de Coimbra.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

João(Antioquia)

Brasão de Armas de D. João (1432-1456)
Príncipe de Antioquia
Segundo filho do Infante D. Pedro, Duque de Coimbra. Após o desastre de Alfarrobeira, D. João "de Coimbra" seguiu para Castela, Aragão e depois para Borgonha. Casou com Carlota de Lusignan, filha de D. João III, do Chipre de onde recebeu o título de Príncipe de Antioquia. Escudo esquartelado: I - de prata, uma cruz potenciada de ouro acantonada de quatro cruzetas do mesmo (Jerusalém); II - Esquartelado: I e IV - de prata, cinco escudetes de azul carregados com cinco besantes de prata postos em sautor, dois escudetes laterais com ponta voltada para o abismo (centro), bordadura de vermalho carregada de doze castelos de ouro, entre eles as quatro pontas da cruz florenciada (Portugal/Aviz), cosida de verde; II e III - Contra-esquartelado: I e IV - de azul, três flores-de-lis de ouro (França); II e III - de vermelho, três leopardo de ouro armados e lampassados de azul (Inglaterra); III - de ouro, um leão de vermelho armado e lampassado de azul (Arménia); e IV - de prata, um leão de vermelho (Chipre). Sobre-o-todo: de prata, três faixas de azul, um leão brocante de vermelho lampassado de ouro (Lusignan).

Pedro(Condestável)

Brasão de Armas de D. Pedro (1429-1466)
Condestável do Reino e Mestre de Aviz
Primeiro filho de D. Pedro, Duque de Coimbra e Irmão de D. Duarte I. Armas plenas de Aragão por ser pretendente ao trono de Aragão por linha materna.

Pedro(Príncipe)

Brasão de Armas de D. Pedro
Infante e Regente de Portugal
Duque de Coimbra.
Segundo filho de D. João I com D. Filipa de Lancastre. Lema "Désir". As suas armas eram bem conhecidas em Portugal e no estrangeiro. Casou com a aragonesa D. Isabel de Urgel e tiveram com geração: D. Pedro (1429-1466); D. João (1432-1456); D. Isabel (1432-1455); D. Jaime (1434-1459); D. Beatriz (?-?) e D. Filipa (1437-1497).

Filipa(Rainha)

Lisonja de Armas da
Rainha D. Filipa de Lancastre
Casou com D. João I, o de boa memória, Rei de Portugal, pais da ínclita geração. Partida: primeiro: Casa Real de Avis; segundo, Armas da Casa de Lancastre (de João de Gant, Duque de Lancastre, Príncipe de Inglaterra). Diferença: lambel de prata com três mosquetas de arminho de negro nos três pendentes (posteriormente usado pela geração de seu segundo filho, D. Pedro).

Catarina(Rainha)

Lisonja de Armas da Rainha de Inglaterra
D. Catarina de Bragança, Infanta de Portugal
Partida: primeiro Armas de D. Carlos II, Rei de Inglaterra; segundo Armas da Casa Real de Bragança (Portugal Reino). Coroa Real.

MariaAna(Rainha)

Lisonja de Armas de S. M. F.
Rainha Maria Ana Josefa de Áustria e Bragança
Partida: primeiro, Casa Real de Bragança; segundo em campo de vermelho com faixa de prata (Áustria).

Amélia(Rainha)

Lisonja de Armas de Sua Magestade Fidelíssima
Rainha D. Amélia de Orleães e Bragança
Partida: primeiro Casa Real de Bragança; segundo, campo de azul carregado com três flores-de-lis de ouro, lambel de prata (Príncesa de França). Coroa Real.

Coimbra(Duque)

Brasão de Armas de S. A. R.
DUQUE DE COIMBRA
(D. Henrique de Bragança)

Porto(Duque)

Brasão de Armas de S. A. R.
DUQUE DO PORTO
(D. Dinis de Bragança)
Diferenças: Lambel de ouro carregado com escudete de vermelho sobrecarregado com castelo de prata aberto de azul (Herédia). Coroa ducal; timbre: dragão de ouro sainte lampassado (língua) de vermelho.

Princesa

Lisonja de Armas de S. A. R.
PRINCESA
(D. Francisca de Bragança)
Partida: primeiro, pleno de prata; segundo Casa Real de Bragança Portugal Reino). Coronel ducal. Timbre: dragão de ouro lampassado de vermelho.

Beira(Príncipe)

Brasão de Armas de S. A. R.
PRÍNCIPE DA BEIRA
(D. Afonso de Santa Maria de Bragança)
Diferença: lambel de prata carregado com uma rosas vermelha heráldica abotoada de ouro nos três pendentes. Coroa fechada de três arcos de pérolas visíveis e um invisível.

Bragança(Duquesa)

Lisonja de Armas de Sua Alteza Real
DUQUESA DE BRAGANÇA
(D. Isabel de Herédia e Bragança)
Partida: primeiro Casa Real de Bragança (Portugal Reino); segundo, campo de vermelho com cinco castelos de prata abertos de azul postos em sautor [x] (Herédia).

Bragança(Duque)

Brasão de Armas de Sua Alteza Real
DUQUE DE BRAGANÇA

terça-feira, 13 de maio de 2008

D. João V




Brasão de Armas
de D. João V a D. Manuel II
Descrição heráldica: campo de prata, carregado com cinco escudetes de azul sobrecarregados com cinco besantes do primeiro; bordadura de vermelho carregada com sete castelos de ouro abertos de vermelho. Coroa Real, fechada com cinco arcos de pérolas visíveis e três invisíveis. Barretina de veludo de vermelho. Usadas desde o Magnânimo até aos dias de hoje.

D. João IV


Brasão de Armas
de D. João IV a D. Pedro II
Após a Restauração da Monarquia Portuguesa por D. João IV este retoma as armas de conhecidas desde D. João II. A coroa fechada (com três arcos de pérolas visíveis e um invisível), de Príncipe Real, e com barretina de veludo vermelho.

D. Filipe I



Brasão de Armas
de D. Filipe I (II) a D. Filipe III (IV)
Neste caso aparecem as armas do Reino de Portugal, em escudete sobre-o-todo, no ponto de honra do Brasão dos monarcas espanhóis, como acrescentamento. Coroa fechada, sem barretina.

D. Sebastião I



Brasão de Armas
de D. Sebastião I a D. Henrique I
D. Filipe II, de Espanha, deu ao Rei D. Sebastião, seu sobrinho o tratamento de Sua Magestade e desde então este optou por fechar a coroa como símbolo do mais alto poder, rematada por um pequeno orbe encimado de uma cruz. Ainda sem barretina, ou seja, sem fôrro de veludo vermelho.

D. João II




Brasão de Armas e Bandeira Quadrada
de D. João II até à actualidade
Sendo D. João II, o Príncipe Perfeito, dado a grandes exemplos de cavalaria e de honra, decidiu organizar de uma forma mais regrada as Armas do Reino. Assim, virou os escudetes laterais pondo-os de pé e carregados com apenas cinco besantes de prata, retirou a cruz florenciada de verde (bastardia) e limitou o número de castelos abertos de vermelho para sete. Desde então estas são as Armas da Casa Real Portuguesa até aos nossos dias. Descrição heráldica: campo de prata carregado com cinco escudetes de azul sobrecarregados com cinco besantes do primeiro; bordadura de vermelho carregada sete castelos de ouro abertos de vermelho. A coroa ainda se usa aberta (ou ducal) de cinco florões visíveis e três invisíveis.

D. João I




Brasão de Armas e Bandeira Quadrada
de D. João I a D. Afonso V
Pela mesma razão da anterior, nesta bandeira foi-lhe acrescentada um cruz de verde florenciada, desta vez a da Ordem de Avis porque D. João era seu Grão-Mestre e a sua mãe não era nobre, não tinha direito a brasão de armas nem era casada com o seu pai. Descrição heráldica: campo de prata carregado com cinco escudetes de azul sobrecarregados com onze besantes de prata, os laterais virados em abismo; bordadura de vermelho carregada com doze castelos de ouro e nela cosida uma cruz florenciada de verde. Grande influência da Heráldica inglesa trazida por sua esposa D. Filipa de Lencastre com o seu "Mestre-de-Armas" Arrieta (Harriet). Apenas se usou por três gerações (diferença de bastardia) voltando à forma inicial mais limitada e regrada.